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Entre todos os guias para desenvolver personagens em seu roteiro, eu nunca tinha ouvido falar destes dois truques do roteirista Bryan Young. Bryan é um premiado contador de histórias, com filmes, podcasts, livros e publicações nos sites StarWars.com, Scyfy.com, HowStuffWorks.com e mais. Ele leu e escreveu muito em sua época, então, descobriu o que funciona para ele quando se trata de sua fórmula para contar histórias. Experimente seus truques de desenvolvimento de personagem para ver como funcionam para você!
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A Regra de Três existe em muitos lugares, não apenas no storytelling. Em geral, ela sugere que o uso de três elementos – sejam personagens ou eventos – é mais fácil para o público entender e lembrar. Em sua simplicidade, ela torna a ideia mais cativante e dá ritmo à sua história. Também indica o que o espectador deve procurar no arco do seu personagem.
“O importante sobre o desenvolvimento do personagem é nos fornecer momentos para mostrar por onde eles estão começando, como estão aprendendo e como estão crescendo. E leva apenas três cenas para se fazer isso”, Bryan iniciou. “Digamos que eles tenham medo de cachorros. Na primeira cena, você tem que mostrar que eles têm medo de cachorros. Em algum lugar no meio do filme, você tem que mostrar que eles não estão necessariamente... Tipo, eles estão tentando superar isso, mas não têm certeza. E, então, no clímax, eles têm que enfrentar o cachorro. Você tem uma linha muito clara de desenvolvimento do personagem, porque a viu ao longo da história. Essa Regra de Três é realmente sua amiga para ajudar no desenvolvimento do personagem.”
“Então, quando eu estava apenas começando como roteirista, meu truque para desenvolver personagens era escrever personagens para atores falecidos. Dessa forma, todos os meus primeiros roteiros foram escritos basicamente para Cary Grant”, revelou Bryan. “Eu os revisava, e, durante minhas revisões, eu os reescrevia para atores contemporâneos. O primeiro rascunho seria tipo Cary Grant, e o segundo rascunho seria tipo Matt Damon. E, como isso muda o personagem, meio que me deu uma vantagem inicial.”
Já ouvi falar de roteiristas que escrevem com atores específicos em mente, chegando até mesmo a descrever o personagem como tal em seu roteiro ("ele era do tipo Joe Pesci"). Mas fazer dessa outra maneira faz toda a diferença! Escreva tendo em mente algum ator que já faleceu, de modo que você não pense consigo mesmo: "Esse ator vai querer estar neste filme?" ou algum outro pensamento destrutivo ou obstrutivo. Então, quando estiver reescrevendo, mude o personagem que você tem em mente para um ator vivo. Como seu personagem precisará evoluir para se encaixar no novo ator? Isso adiciona outra dimensão ao personagem e melhora sua história?
“Esse é o meu método de fazer isso, ou esses são os meus dois métodos de fazer isso – mas acho que um ou outro, ou ambos, podem ajudá-lo muito em sua jornada como roteirista”, concluiu Bryan.
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