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Não é fácil nomear Nick Vallonga e Kenny D’Aquila. Para os nossos propósitos, vamos chamá-los de roteiristas, mas essa dupla é multitalentosa. Você mal consegue ficar ao lado deles e não se inspirar para fazer algo criativo.
Você provavelmente conhece Vallelonga após sua conquista dupla do Oscar na premiação de 2019 (nada demais!), tanto por Melhor Roteiro Original quanto por Melhor Filme com “Green Book: O Guia”. O filme é baseado na história real do pai de Vallelonga, Tony Lip, que percorreu o sul dos EUA com o famoso pianista Dr. Donald Shirley nos anos 60. Porém, Vallelonga também produziu o filme, dirigiu muitos outros, atua e escreve – roteiros E músicas! Seu mais recente projeto “10 Double Zero” estrelará Nicolas Cage.
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O premiado dramaturgo Kenny D'Aquila escreve para os palcos e para a telona, e já apareceu em mais de 30 peças, incluindo Crime Desorganizado, que ele também escreveu. D'Aquila, Vallelonga e o ator Chazz Palminteri estão promovendo a versão piloto da história de mesmo título. Eles esperam que Crime Desorganizado se transforme em uma série em breve. Enquanto isso, D’Aquila acabou de finalizar uma nova peça, intitulada In the Key of Dee.
Com tantos projetos na manga, precisávamos saber: como é o processo de escrita deles?
“Para mim, é diferente”, iniciou Vallelonga. “Já aconteceu comigo, anteriormente, de eu imaginar um ótimo final e pensar ‘certo, como faço para chegar lá?’ Ou tenho uma ideia geral e a deixo desenrolar na minha mente… começo, meio e fim, seja como for – e, então, escrevo e a refino, como um escultor. Há um grande monte de coisas, e eu vou esculpindo até possuir algo.”
Algo como “dois Oscars”, complementou D’Aquila.
“Mas as coisas mudam. Para mim, isso muda com frequência”, afirmou Vallelonga.
“Preciso escrever”, disse D’Aquila. “Não importa o que seja. Por exemplo, acabei de finalizar minha mais recente peça. Eu queria escrever uma história sobre como seria a vida sem música. Levei um bom tempo para processá-la. É como Nick diz: ‘Você começa a escrever e a criar, pegando aquilo que gosta e preservando, e pegando aquilo que não gosta e descartando. E segue adiante. Porém, é preciso começar a escrever para seguir adiante.”
Não há atalhos aqui, escribas. Com mais de seis décadas de experiência combinada, esses dois ganharam o título de roteiristas, mesmo que esse seja apenas um entre muitos.
O trabalho duro compensa,