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Já se perguntou o que torna um argumento convincente? Geralmente um dos três dispositivos é usado, mas hoje mostraremos como usar todos os três.
Exploraremos o espírito, o pathos, os logotipos e como essas ferramentas retóricas podem ajudá-lo a criar histórias atraentes que ressoem com seu público. Abra uma nova história do SoCreate Writer e vamos começar!
Antes de nos aprofundarmos em como esses conceitos se aplicam à escrita de roteiros, vamos entender suas origens.
Ethos, Pathos e Logos são os princípios de persuasão definidos pela primeira vez pelo antigo filósofo grego Aristóteles. Aristóteles, em seu livro Retórica, identificou esses três métodos de persuasão como elementos-chave para uma comunicação eficaz.
Ethos, da palavra grega “ēthos”, refere-se a caráter e credibilidade. Pathos, de “pathos”, significa emoção e empatia. Logos, de “logos”, denota razão e lógica. Esses princípios têm sido usados há séculos em diversas formas de comunicação, desde discursos políticos até argumentos judiciais e, sim, até mesmo na narração de histórias e na escrita de roteiros.
Ethos é estabelecer credibilidade e confiança. É o apelo ético que convence o público da credibilidade ou caráter do autor. Na escrita de roteiros, o ethos pode ser estabelecido por meio da formação, das ações e das palavras de um personagem. Trata-se de tornar o personagem crível e confiável.
O ethos de um personagem pode ser estabelecido por meio de sua profissão, experiência ou reputação. Também pode ser estabelecido através de suas ações e decisões. Um personagem que toma decisões morais e éticas de forma consistente será visto como tendo um ethos forte.
Depois de estabelecer o espírito do seu personagem, é importante mantê-lo ao longo da história. Quaisquer ações ou decisões que contradigam o ethos estabelecido podem confundir o público e enfraquecer a sua história.
Por exemplo, em “A Rede Social”, escrito por Aaron Sorkin, o personagem de Mark Zuckerberg é retratado como um gênio da tecnologia, o que lhe dá autoridade para falar sobre a criação do Facebook. Seu espírito é estabelecido por meio de seu conhecimento e experiência em codificação e por sua ambição de criar algo inovador.
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Pathos tem tudo a ver com apelo emocional. É o que faz o público rir, chorar ou suspirar de surpresa. Trata-se de criar uma conexão emocional entre seus personagens e seu público para obter a concordância deles ou provocar uma resposta.
Na escrita de roteiros, o pathos pode ser alcançado por meio das situações em que você coloca seus personagens, das relações entre eles e do diálogo. Trata-se de fazer seu público sentir o que seus personagens estão sentindo.
Pathos pode ser uma ferramenta poderosa na escrita de roteiros porque permite ao público formar uma conexão emocional com os personagens e tomar partido, torcendo por eles ou contra eles. Essa conexão emocional pode fazer com que o público se preocupe com o que acontece com os personagens, tornando-os mais engajados na história.
Um grande exemplo de pathos em um filme é a cena icônica de “O Rei Leão”, escrita por Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton, onde Simba vivencia a perda de seu pai. A cena foi pensada para evocar emoções fortes, fazendo com que o público sinta simpatia por Simba e torça por ele ao longo do resto da história.
Logos apela à lógica e à razão. Trata-se de construir um argumento ou situação lógica em sua história. Trata-se de fazer o seu público pensar e fazê-lo compreender as decisões e ações dos seus personagens, porque enfrentando as mesmas circunstâncias, o público também pode fazer essas escolhas.
Na escrita de roteiros, os logotipos podem ser alcançados por meio do enredo e das decisões e ações dos personagens. Trata-se de criar uma história que faça sentido e seja crível. Trata-se de garantir que as decisões e ações dos personagens sejam lógicas e consistentes com o desenvolvimento de seu personagem.
Os logotipos podem ser uma ferramenta poderosa na escrita de roteiros porque podem tornar sua história mais verossímil e identificável. Pode fazer com que seu público entenda seus personagens e suas decisões, tornando-os mais engajados na história.
Em “12 Angry Men”, escrito por Reginald Rose, todo o enredo é baseado em argumentos lógicos. Os jurados têm de decidir se há dúvidas razoáveis sobre a culpa do réu, e as suas discussões são repletas de raciocínio lógico e argumentos racionais.
Reconhecer ethos, pathos e logotipos na escrita pode ajudá-lo a entender como o escritor está persuadindo seu público.
Para o ethos, observe como o escritor demonstra credibilidade ou constrói credibilidade para seus personagens. Eles são especialistas na área? Eles usam fontes confiáveis?
Para o pathos, veja como o escritor apela às emoções do leitor. Eles usam histórias individuais para “dar uma cara” ao problema? Eles usam uma linguagem carregada que carrega conotações apropriadas?
Para logotipos, observe como o escritor usa fatos e estatísticas, a qualidade lógica de seu argumento e como evita falácias lógicas.
Como roteiristas, somos mais do que apenas contadores de histórias, somos também palestrantes convincentes que elaboram argumentos por meio de personagens para atrair nosso público. Compreender e usar o ethos, o pathos e os logotipos o ajudará a criar personagens mais atraentes, enredos mais atraentes e, em última análise, histórias melhores.
Lembre-se de que o candidato ideal para um personagem convincente é aquele que usa argumentos equilibrados, apela às emoções e à lógica do espectador e tem um espírito autoritário. Então, da próxima vez que você fizer algo,